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O que é um hábito?

Para a neurociência, o hábito é um comportamento automatizado que se forma por meio da repetição constante. Quando repetimos uma ação diversas vezes, nosso cérebro cria conexões neurais que facilitam a execução desse comportamento no futuro. Essas conexões são fortalecidas com a prática, tornando o comportamento cada vez mais automático e menos dependente da nossa consciência. É como andar de bicicleta: no começo pode ser desafiador, mas com o tempo e a prática, torna-se algo natural.

 

Os hábitos envolvem a ativação de áreas específicas do cérebro, como os gânglios basais, que são estruturas subcorticais responsáveis por funções motoras e comportamentais. Quando um comportamento é repetido regularmente, essas áreas são ativadas de forma mais eficiente, facilitando a execução do hábito. Além disso, a neurociência mostra que a formação de hábitos está relacionada à liberação de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à recompensa. Quando realizamos uma ação que nos traz satisfação, nosso cérebro libera dopamina, reforçando o comportamento e aumentando a probabilidade de que ele seja repetido.

 

Por fim, a neurociência também revela que os hábitos podem ser alterados ou eliminados por meio de um processo chamado neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de reorganizar suas conexões neurais. Embora seja possível mudar hábitos, o processo exige tempo, esforço e prática constante. Identificar os gatilhos que desencadeiam o hábito e substituir o comportamento indesejado por um novo comportamento positivo são estratégias eficazes para promover mudanças duradouras. A compreensão dos mecanismos neurais por trás dos hábitos pode nos ajudar a desenvolver estratégias mais eficazes para a formação de hábitos saudáveis e a eliminação de hábitos prejudiciais.

O vício é um hábito?

Um vício pode ser visto como um hábito por várias razões. Primeiro, tanto vícios quanto hábitos envolvem comportamentos repetitivos que se tornam automáticos com o tempo. Quando uma pessoa repete uma ação frequentemente, o cérebro cria um caminho neural que facilita a repetição dessa ação no futuro. No caso dos vícios, essa repetição é impulsionada por recompensas químicas no cérebro, como a liberação de dopamina, que cria uma sensação de prazer.

 

Além disso, tanto hábitos quanto vícios são influenciados por gatilhos. Gatilhos são estímulos que levam a pessoa a realizar determinado comportamento. Por exemplo, uma pessoa pode ter o hábito de beber café ao acordar ou pode sentir desejo de fumar ao ver alguém acender um cigarro. Esses gatilhos podem ser pessoas, lugares, situações ou até mesmo sentimentos.

 

Vícios também compartilham a característica de serem difíceis de mudar, assim como hábitos arraigados. Ambos exigem um esforço consciente e muitas vezes intervenções específicas para serem superados. A mudança de hábitos e a superação de vícios frequentemente envolvem a substituição do comportamento problemático por um mais saudável ou menos prejudicial.

 

Desta forma, a base neurobiológica dos vícios e hábitos é semelhante. Ambos envolvem o sistema de recompensa do cérebro, que é responsável por reforçar comportamentos que proporcionam prazer ou aliviam um desconforto. Por isso, entender um vício como um hábito pode ajudar no tratamento, pois as estratégias usadas para mudar hábitos também podem ser aplicadas para combater vícios.

Uma vez que você aprendeu sobre os aspectos gerais dos vícios, vou te apresentar alguns dos mais comuns e devastadores, segundo a minha experiência clínica.

VÍCIO EM JOGOS

Vício em Jogos

O vício em jogos online, também conhecido como "gaming disorder ou ludopatia", é um transtorno caracterizado pela incapacidade de controlar a necessidade de jogar, levando a consequências negativas na vida pessoal, social, profissional e acadêmica. A pessoa viciada em jogos online experimenta uma compulsão irresistível por jogar, priorizando os games em detrimento de outras atividades importantes e negligenciando suas responsabilidades.

 

O vício em jogos online pode ter um impacto devastador na vida de uma pessoa, afetando diversas áreas:

 

Ele pode levar ao isolamento social, à deterioração das relações familiares e amizades, e à dificuldade em estabelecer conexões significativas com outras pessoas. O individuo viciado pode preferir passar horas jogando do que interagir com entes e amigos, o que pode gerar conflitos e afastamento.

 

A dedicação excessiva aos jogos online também pode prejudicar o desempenho escolar ou profissional. A falta de concentração, a dificuldade em cumprir prazos e a falta de interesse por outras atividades podem levar à reprovação, à perda ou à dificuldade em encontrar um emprego. Essa compulsão pode resultar em um estilo de vida sedentário, com longas horas sentado em frente ao computador, aumentar o risco de obesidade, problemas cardiovasculares e outras sequelas na saúde relacionados a esse estilo de vida.

Sinais de alerta

Alguns sinais vão desde os mais simples que envolvem abandonar hábitos rotineiros como cuidar da própria higiene, dormir  ou alimentar-se, sair com os amigos e optar por ficar muitas horas em casa, somente para continuar jogando.

 

Entre os sinais do vício em jogos de azar estão:

  • Impulsividade;

  • Mentir sobre não estar apostando para não preocupar entes queridos;

  • Esconder perdas significativas;

  • Não admitir o vício;

  • Perda de interesse em outras atividades, desde hobbies até atividades do dia a dia;

  • Faltar a compromissos, como eventos sociais ou trabalho, para poder apostar;

  • Apostar cada vez mais alto tanto para recuperar o dinheiro perdido quanto para ganhar mais dinheiro;

  • Apostar reservas financeiras ou objetos de valor;

  • Cometer crimes para conseguir manter o vício ou pagar dívidas;

  • Pensamentos negativos em razão do endividamento;

  • Gastar todo o dinheiro conquistado com coisas supérfluas ou outras apostas.

Esses sintomas são desenvolvidos aos poucos e, como a pessoa viciada esconde a gravidade do problema dos demais, eles podem ser notados somente quando ela já acumula muitas dívidas.

Pode levar ao desenvolvimento de transtornos de ansiedade, depressão, insônia e outros problemas de saúde mental. A pessoa viciada pode experimentar sentimentos de culpa, vergonha e frustração, além de dificuldades em controlar suas emoções e perdas financeiras graves.

Pessoas com características como: impulsividade, dificuldade em lidar com frustrações e baixa autoestima podem ser mais vulneráveis ao vício em jogos online.

 

Bem como pessoas que já convivem com transtornos de ansiedade, depressão ou outros problemas de saúde mental podem usar os jogos como uma forma de escapar de seus problemas, aumentando o risco de desenvolver um vício.

Existe tratamento?

O primeiro passo no tratamento para vício em jogos online é o diagnóstico adequadamente efetuado mediante avaliação profissional de um psiquiatra, que indica a melhor prática a ser seguida. Uma vez diagnosticado que se ultrapassou o limite tênue entre a diversão e a compulsão, o jogador compulsivo online precisa do tratamento adequado, ou seja, uma abordagem interdisciplinar. A terapia cognitivo-comportamental pode ajudar a pessoa a identificar e modificar os pensamentos e comportamentos que contribuem para o vício.  Se você ou algum familiar tem sofrido com compulsão por jogos, estamos à disposição para auxiliar com a terapia, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país.

Grupos de apoio: Grupos de apoio podem oferecer um espaço seguro para que as pessoas compartilhem suas experiências e recebam apoio de outros que estão passando por situações semelhantes.

Medicamentos: Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar os sintomas de ansiedade, depressão e outros problemas de saúde mental associados ao vício em jogos online.

Apoio Familiar: A família pode ajudar a reconhecer e aceitar que o vício é um problema que precisa ser abordado. Muitas vezes, a pessoa viciada pode estar em negação, e o apoio familiar pode ser fundamental para o reconhecimento inicial do problema. As famílias podem incentivar a participação em atividades alternativas que ofereçam prazer e realização, como esportes, hobbies ou eventos sociais.

VÍCIO EM PORNOGRAFIA

Vício em Pornografia

O vício em pornografia é um problema de saúde mental caracterizado por uma necessidade compulsiva e irresistível de consumir material pornográfico, mesmo que isso cause consequências negativas na vida pessoal e profissional. Essa dependência pode ter um impacto significativo nos relacionamentos, tanto românticos quanto familiares.

 

Como o vício em pornografia pode arruinar os relacionamentos?

 

  • Desconexão emocional: A pornografia pode criar uma barreira emocional entre os parceiros, dificultando a intimidade e a conexão profunda. A preferência por imagens e vídeos pode levar à desvalorização da experiência sexual real com o parceiro.

  • Dificuldade em manter a intimidade: A busca constante por novas e intensas experiências pornográficas pode levar à insatisfação com a vida sexual real, dificultando a manutenção da intimidade com o parceiro. Pode distorcer as expectativas sobre o sexo, levando a dificuldades em obter e manter a ereção ou o orgasmo durante as relações sexuais com o parceiro.

  • Problemas de confiança: A descoberta do vício em pornografia por parte do parceiro pode gerar uma profunda quebra de confiança, levando a sentimentos de traição e desrespeito.

  • Problemas de comunicação: O vício em pornografia pode gerar conflitos e dificuldades de comunicação no relacionamento, pois o parceiro viciado pode ter dificuldade em falar sobre seus sentimentos e necessidades.

  • Isolamento social: O vício em pornografia pode levar ao isolamento social, pois a pessoa viciada pode se sentir envergonhada ou culpada por seu comportamento, evitando a intimidade com o parceiro e com outras pessoas.

  • Impacto na autoestima: A comparação constante com as imagens pornográficas pode levar a uma baixa autoestima e à insatisfação com o próprio corpo e desempenho sexual.

 

Quais os impactos nos relacionamentos?

 

  • Traição: Muitas vezes, o vício em pornografia é visto como uma forma de traição, pois envolve a busca de satisfação sexual fora do relacionamento.

  • Desconfiança: A descoberta do vício em pornografia pode gerar um clima de desconfiança no relacionamento, dificultando a construção de uma relação saudável e duradoura.

  • Distanciamento emocional: A busca constante por estímulos externos pode levar ao distanciamento emocional do parceiro, prejudicando a conexão e a intimidade.

  • Dificuldade em lidar com a intimidade: A pornografia pode criar padrões irreais de sexualidade, dificultando a experiência sexual com o parceiro e levando à insatisfação.

  • Problemas de comunicação: A dificuldade em falar sobre o vício em pornografia e seus impactos no relacionamento pode gerar conflitos e ressentimentos.

 

É importante ressaltar que o vício em pornografia é um problema complexo que requer tratamento.** A terapia sexual e de casal pode ser uma ferramenta eficaz para ajudar o indivíduo e o casal a lidar com os desafios causados por essa dependência.

Existe Tratamento?

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e mudar pensamentos e comportamentos negativos associados ao vício. Se você ou algum familiar tem sofrido com a compulsão por pornografia, estamos à disposição para auxiliar com a terapia, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país. 

  • Terapia de Grupo: Oferece suporte e encorajamento de pessoas com experiências semelhantes.

  • Terapia Familiar: Fortalece os laços familiares e melhora a comunicação.

  • Medicação: Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) podem ser usados para tratar o vício em pornografia.

  • Limitação de Acesso: Reduzir a disponibilidade de pornografia no ambiente, bloqueando sites e removendo aplicativos relacionado.

VÍCIO EM REDES SOCIAIS

Vício em Redes Sociais

É uma dependência comportamental caracterizada pela necessidade compulsiva de usar plataformas como Facebook, Instagram, TikTok e outras, a ponto de interferir negativamente na vida pessoal, social, profissional e acadêmica. Essa dependência se assemelha a outros vícios, como o vício em drogas ou em jogos, e pode causar diversos problemas.

Como o vício em redes sociais afeta a vida?

 

  • Isolamento social: A preferência pelo mundo virtual pode levar à diminuição das interações sociais presenciais, prejudicando relacionamentos e causando sentimentos de solidão.

  • Problemas de saúde mental: A exposição constante a comparações sociais e a pressão por uma imagem perfeita nas redes pode desencadear ansiedade, depressão e baixa autoestima.

  • Distúrbios do sono: A luz emitida pelas telas dos dispositivos eletrônicos pode interferir no sono, causando insônia e outros problemas relacionados ao sono.

  • Desempenho acadêmico e profissional: A distração constante com as notificações e a dificuldade em se desconectar podem prejudicar a concentração e a produtividade.

  • Problemas físicos: O uso excessivo de dispositivos eletrônicos pode causar dores nas costas, pescoço e olhos, além de problemas posturais.

  • Dependência emocional: A busca constante por validação e aprovação nas redes sociais pode levar a uma dependência emocional das curtidas, comentários e seguidores.

 

Sinais de alerta

 

 

  • Necessidade constante de verificar as redes sociais: Sentir a necessidade de estar conectado o tempo todo, mesmo durante atividades importantes.

  • Dificuldade em se desconectar: Ter dificuldade em se afastar das redes sociais por períodos prolongados.

  • Isolamento social: Preferir interagir com pessoas online do que pessoalmente.

  • Problemas de sono: Ter dificuldade em dormir ou acordar várias vezes durante a noite por causa das redes sociais.

  • Mudanças de humor: Sentir-se irritado, ansioso ou deprimido quando não pode acessar as redes sociais.

  • Impacto negativo na vida pessoal e profissional: Ter problemas no trabalho, na escola ou nos relacionamentos devido ao uso excessivo das redes sociais.

 

Em resumo, o vício em redes sociais é um problema sério que pode ter consequências negativas para a saúde mental e física, bem como para as relações sociais e o desempenho em diversas áreas da vida. É importante reconhecer os sinais de alerta e buscar ajuda profissional caso seja necessário.

Existe Tratamento?

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e mudar pensamentos e comportamentos negativos associados ao vício. Se você ou algum familiar tem sofrido com a compulsão por redes sociais, estamos à disposição para auxiliar com a terapia, realizando atendimento inclusive para pessoas que residem fora do país. 

  • Terapia de Grupo: Oferece suporte e encorajamento de pessoas com experiências semelhantes.

  • Terapia Familiar: Fortalece os laços familiares e melhora a comunicação.

  • Medicação: Inibidores seletivos de recaptação de serotonina (ISRSs) podem ser usados para reduzir ansiedade.

  • Limitação de Acesso: Reduzir a disponibilidade do acesso às redes, bloqueando sites e removendo aplicativos relacionado.

procrastinação

Procrastinação

A procrastinação é o ato de adiar tarefas importantes, geralmente optando por atividades menos urgentes e mais prazerosas. É um comportamento comum e pode resultar em um sentimento de culpa, estresse e insatisfação. Ela envolve diversas áreas cerebrais e processos neuroquímicos, especialmente os relacionados ao sistema de recompensa. Quando procrastinamos, o córtex pré-frontal, responsável pelo planejamento e controle de impulsos, cede ao sistema límbico, que busca gratificação imediata. Essa batalha interna pode ser influenciada pela dopamina, um neurotransmissor que regula o prazer e a motivação.

Quando adiamos uma tarefa, o cérebro libera dopamina em resposta a atividades mais agradáveis e imediatas, criando uma sensação temporária de bem-estar. Isso reforça o comportamento de procrastinação, pois o cérebro aprende a preferir atividades que proporcionam prazer imediato, em vez de esforço e adiamento da recompensa.

Como a procrastinação afeta a vida?

​A procrastinação pode afetar a vida pessoal e profissional de várias formas, como:

  • Saúde mental: Pode causar estresse, ansiedade, baixa autoestima entre outros problemas.

  • Produtividade: A procrastinação pode levar a uma queda na produtividade e na qualidade do trabalho.

  • Relações interpessoais: Pode causar conflitos nas relações pessoais e profissionais.

  • Cumprimento de metas: Pode ser difícil cumprir prazos e bater metas.

  • Carreira: Pode estagnar o desenvolvimento da carreira, impedindo o aprendizado de novas habilidades.

  • Perda de oportunidades: Pode levar à perda de oportunidades.

 

Sinais de alerta

​​

  • Demorar a acordar e/ou levantar.

  • Usar o celular constantemente.

  • Não ter foco.

  • Pensar demais antes de agir.

  • Deixar as tarefas para a última hora.

  • Não cumprir prazos.

  • Trocar atividades simples por outras menos urgentes.

  • Dar desculpas para não concluir tarefas.

  • Ter sempre atividades pendentes .

 

A procrastinação pode ser um problema de saúde mental quando a pessoa se sente desmotivada, sem energia e preguiçosa o tempo todo. Pode ser causada por diversos fatores psicológicos, como:

  • Medo do fracasso

  • Perfeicionismo

  • Dificuldade em controlar impulsos

  • Estresse

  • Sobrecarga

  • Doenças emocionais como depressão e TDAH.

Existe Tratamento?

Para superar a procrastinação, é importante identificar as causas e implementar estratégias para evitá-la. É possível retomar o controle das ações e alcançar resultados mais satisfatórios, mas a mudança requer tempo e esforço.

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Pode ajudar a mudar padrões de pensamento e comportamento em relação ao dinheiro, abordando questões como impulsividade de gastos e preocupações excessivas com dívidas.

  • Estratégias de enfrentamento: a serem elaboradas na TCC  como:  identificar os gatilhos da procrastinação, estabelecer metas realistas, começar com tarefas fáceis, criar responsabilidade para si mesmo, dividir tarefas grandes em tarefas menores, planejar o tempo, cuidar do ambiente físico e mental, desligar notificações eletrônicas, escolher uma música motivadora para tocar quando estiver postergando uma tarefa, dar uma recompensa a si mesmo depois de concluir uma pequena parte de uma tarefa.

​​

Embora você possa tentar sair da procrastinação por obstinação (adotando uma atitude “simplesmente faça”), essas estratégias são, na melhor das hipóteses, eficazes apenas no curto prazo. No longo prazo, a maneira mais eficaz de parar com a procrastinação é conectar a sua atividade às metas mais amplas. 

Assim como acontece com outras habilidades para desenvolvimento pessoal, parar de procrastinar leva tempo. Se este é um hábito que você construiu ao longo do tempo, não espere que ele desapareça da noite para o dia. Em vez disso, dedique um período de tempo à criação de clareza. Você sentirá uma motivação progressivamente maior para realizar a atividade quando compreender claramente a sua importância. Caso isso não seja suficiente, procure ajuda psicológica para obter orientação adequeada.

DEPEND EMOCIONAL

Dependência Emocional

A dependência emocional é um estado em que uma pessoa se torna excessivamente dependente de outra para obter apoio emocional e validação. Isso pode se manifestar em relacionamentos amorosos, amizades ou até mesmo nas relações familiares. Pessoas com dependência emocional frequentemente sentem uma necessidade constante de aprovação e medo intenso de rejeição ou abandono, o que pode levar a comportamentos possessivos, controle e insegurança.

A pessoa que sofre de dependência emocional pode ter sua vida significativamente afetada, prejudicando sua autoestima e levando a sentimentos de ansiedade, depressão e isolamento. Para tratar a dependência emocional, a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) é frequentemente recomendada, pois ajuda os pacientes a identificar e modificar os padrões de pensamento e comportamento negativos. Além disso, a terapia focada no desenvolvimento da autoestima e habilidades de enfrentamento pode ser extremamente benéfica.
 

Sinais de alerta

  • Perda de Identidade: Definir-se em função de outra pessoa, perdendo de vista interesses e valores próprios.

  • Baixa Autoestima: Sentimentos de insegurança e acreditar que não se é completo sem o outro.

  • Medo de Rejeição: Medo constante de perder a pessoa, levando a comportamentos possessivos.

  • Relacionamentos Disfuncionais: Aceitação de comportamentos prejudiciais por medo de solidão.

  • Dificuldade em Tomar Decisões: Buscar sempre validação e aprovação do outro.

  • Ansiedade e Depressão: Medo de perda e falta de autonomia contribuem para problemas de saúde mental.

  • Ciúmes e Possessividade: Sentimentos intensos de ciúmes e comportamentos possessivos, temendo perder o parceiro para outra pessoa.

  • Isolamento Social: Foco excessivo no relacionamento leva ao afastamento de amigos e familiares.

  • Negligência de Necessidades Pessoais: Colocar o outro em primeiro lugar, negligenciando o autocuidado. Abandonar hobbies, amigos ou atividades que antes eram importantes para focar exclusivamente no relacionamento. 

  • Impacto no Crescimento Pessoal: Impedimento do crescimento pessoal e desenvolvimento de habilidades de enfrentamento.

Reconhecer esses sinais é o primeiro passo para abordar a dependência emocional. A terapia pode ser útil para desenvolver autoestima, independência emocional e habilidades para cultivar relacionamentos saudáveis e equilibrados.

Existe Tratamento?

O tratamento para a dependência emocional geralmente envolve uma combinação de abordagens terapêuticas e práticas de autocuidado. Aqui estão algumas opções de tratamento:

  • Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC): Ajuda a identificar e mudar padrões de pensamento negativos e comportamentos que contribuem para a dependência emocional. Pode focar no desenvolvimento da autoestima, autonomia emocional e habilidades de enfrentamento, ajudando a pessoa a se tornar mais independente emocionalmente.

  • Terapia de Casal: Oferece um espaço seguro para que ambos os parceiros explorem suas dinâmicas de relacionamento e trabalhem juntos para criar um equilíbrio mais saudável.

  • Educação Emocional: Aprender sobre inteligência emocional, comunicação assertiva e habilidades de relacionamento pode ajudar a construir relacionamentos mais saudáveis.

  • Mindfulness e Meditação: Práticas de mindfulness podem ajudar a aumentar a consciência emocional e reduzir a reatividade emocional, promovendo um maior controle sobre as respostas emocionais.

  • Desenvolvimento de Hobbies e Interesses: Incentivar o envolvimento em atividades e interesses pessoais pode ajudar a fortalecer a identidade e a independência.

  • Estabelecimento de Limites: Aprender a estabelecer e respeitar limites saudáveis pode ajudar a criar um relacionamento mais equilibrado e respeitador.

  • Autocuidado: Focar em práticas de autocuidado, como exercício físico, alimentação saudável e tempo para relaxamento, pode melhorar o bem-estar geral.

  • Journaling: Manter um diário pode ajudar a processar emoções e refletir sobre padrões de comportamento, facilitando a autocompreensão.

O tratamento deve ser adaptado às necessidades individuais, e buscar o apoio de um profissional de saúde mental é essencial para encontrar a abordagem mais eficaz para cada caso.

vício em medicamentos

Vício em Medicamentos

Caracterizado pela dependência física e psicológica de substâncias medicamentosas. Essa dependência pode se desenvolver a partir do uso contínuo de medicamentos, mesmo aqueles prescritos por um médico, e leva a consequências graves para a saúde física e mental do indivíduo.

Este vício pode ocorrer com diversos tipos de fármacos, como analgésicos, ansiolíticos, sedativos, estimulantes e até mesmo medicamentos para tratar doenças crônicas. A dependência se desenvolve por diversos fatores, incluindo: O uso contínuo de medicamentos, mesmo que seja sob orientação médica, pode levar à dependência física e psicológica. A necessidade de aumentar a dose do medicamento para obter o mesmo efeito é um sinal de que a dependência pode estar se desenvolvendo.

 

O organismo se acostuma ao medicamento, necessitando de doses cada vez maiores para sentir os mesmos efeitos. A interrupção do uso do medicamento causa sintomas físicos e psicológicos desagradáveis, como ansiedade, insônia, tremores e náuseas.

Sinais de alerta

  • Uso Aumentado: Necessidade de aumentar a dose para obter o mesmo efeito, indicando o desenvolvimento de tolerância.

  • Preocupação com o Medicamento: Pensar constantemente no medicamento e quando poderá tomá-lo novamente.

  • Mudanças no Comportamento: Alterações no humor, comportamento ou rotina diária, muitas vezes para acomodar o uso do medicamento.

  • Isolamento Social: Afastamento de amigos, familiares e atividades sociais.

  • Negligência de Responsabilidades: Falta de compromisso com responsabilidades pessoais, profissionais ou acadêmicas.

  • Tentativas Frustradas de Parar: Várias tentativas de diminuir ou parar o uso do medicamento sem sucesso.

  • Uso Apesar das Consequências: Continuar a usar o medicamento mesmo quando isso causa problemas de saúde, legais ou relacionais.

  • Obtenção do Medicamento de Formas Não Éticas: Manipulação de prescrições, "médico shopping" (visitar vários médicos para obter mais prescrições) ou adquirir medicamentos de fontes ilegais.

  • Sintomas de Abstinência: Sentir sintomas físicos ou emocionais desagradáveis quando o uso do medicamento é interrompido.

  • Mudanças Físicas: Alterações no apetite, padrões de sono, ou aparência física sem explicação médica clara.

  • Desinteresse em Hobbies e Atividades: Perda de interesse em atividades que antes eram prazerosas.

 

É importante pontuas que esses sinais podem não se dar concomitantemente, podendo o paciente apresentar apenais alguns dos sinais, devendo ser avaliado para diagnóstico. Se você ou alguém que você conhece apresenta alguns desses sinais, é importante buscar a orientação de um profissional de saúde para avaliação e suporte adequado. O tratamento precoce pode fazer uma diferença significativa na recuperação.

Existe Tratamento?

​​

  • Desintoxicação Supervisionada: Envolve a remoção segura do medicamento do corpo sob supervisão médica, frequentemente em um ambiente hospitalar ou em uma clínica de reabilitação.

  • Terapia Comportamental: Terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajudam a modificar atitudes e comportamentos relacionados ao uso de drogas e a desenvolver habilidades de enfrentamento.

  • Terapia de Grupo e Familiar: Envolve a participação em sessões de terapia com outras pessoas que têm experiências semelhantes ou com membros da família para melhorar a dinâmica familiar e o apoio.

  • Reabilitação em Internação: Programas residenciais oferecem um ambiente estruturado para a recuperação, com suporte médico e terapêutico intensivo.

  • Reabilitação Ambulatorial: Permite que os indivíduos recebam tratamento enquanto continuam a viver em casa, oferecendo flexibilidade para quem não pode se comprometer com um programa residencial.

  • Educação sobre Dependência: Aprender sobre os efeitos e riscos do vício pode ajudar a aumentar a conscientização e motivar mudanças.

  • Práticas de Mindfulness e Meditação: Podem ajudar a aumentar a consciência emocional e reduzir o estresse, o que pode ser um gatilho para o uso de medicamentos.

  • Plano de Prevenção de Recaída: Desenvolver estratégias para lidar com gatilhos e situações de alto risco é essencial para a manutenção da sobriedade a longo prazo.

O tratamento do vício em medicamentos deve ser personalizado, e é importante buscar a orientação de profissionais de saúde especializados para desenvolver um plano de tratamento eficaz e seguro.

Vício em compras

Vício em Compras

O vício em compras, também conhecido como oniomania, é um transtorno psiquiátrico que se caracteriza por um comportamento compulsivo e repetitivo de adquirir objetos. 

Sinais de alerta

Algumas características da oniomania são:

  • A pessoa se sente obcecada por comprar

  • A compra é realizada por impulso

  • A pessoa sente prazer momentâneo no ato da compra

  • A pessoa se sente culpada após a compra

  • A compra é uma forma de aliviar emoções como tristeza, frustração, revolta e ansiedade 

  • Mudanças no Comportamento: Alterações no humor, comportamento ou rotina diária, muitas vezes

 

O vício em compras pode ter consequências negativas, como: Instabilidade financeira, Dívidas, Estresse financeiro, Ansiedade e Depressão. 

Existe Tratamento?

Dentre as psicoterapias com técnicas bastante efetivas para tratar o comprar compulsivo estão a terapia cognitivo-comportamental (TCC) e as terapias de análise do comportamento. Contudo, vale ressaltar que mais importante do que a abordagem da psicoterapia é a relação e o envolvimento do paciente com seu processo terapêutico.

  • Terapia Comportamental: Terapias como a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) ajudam a modificar atitudes e comportamentos relacionados ao vício em compras e a desenvolver habilidades de enfrentamento.

  • Terapia de Grupo e Familiar: Envolve a participação em sessões de terapia com outras pessoas que têm experiências semelhantes ou com membros da família para melhorar a dinâmica familiar e o apoio.

  • Práticas de Mindfulness e Meditação: Podem ajudar a aumentar a consciência emocional e reduzir o estresse, o que pode ser um gatilho para compras.

  • Plano de Prevenção de Recaída: Desenvolver estratégias para lidar com gatilhos e situações de alto risco é essencial para a manutenção do autocntrole a longo prazo.

Local de atendimento e contatos

ICLINIC - Rua João Emídio da Silveira, nº46, Bairro Dionísio Torres. Fortaleza/CE

85 991615300 / ed.psiconceito@gmail.com

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